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O Ouriço

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Separados à Nascença X

Faust Von Goethe 16 Mai 12

Sarkozy e Sócrates, dois desconhecidos cidadãos parisienses separados pelas cores políticas mas unidos por um hobbie comum: o jogging.

 

 

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Com a adesão à zona Euro, muitos dos governos-na eminência de violarem a regra de ouro para o défice (não além dos 3%), tiveram de contrair dívida público-privada, assegurando os privados uma parte do investimento.

Talvez isso explique porque a dívida pública tem vindo a aumentar exponencialmente de 2001 para cá (vésperas de entrada em circulação do euro):
Curiosamente, desde a nossa entrada na zona euro, a dívida pública Portuguesa está [muito] próxima das dívidas públicas francesas e alemã, assim como da média da zona euro:
Depois da minha curta explicação exploratória com recurso a dados concretos, gostava que pessoas como a Maria Teixeira Alves do blogue colectivo Corta Fitas, me explicassem como será possível, nas condições do actual pacto orçamental assinado em Janeiro passado, que a dita austeridade [com direito a sanções aos ditos infractores]os países da zona euro, em particular os periféricos, voltem a crescer assim como baixar a sua dívida pública com a actual carga fiscal, que provoca, entre outras coisas, uma quebra da receita em termos de IRC.Já nem falo nos cortes salariais. 
Já agora, que me explique(m), onde se encontra a contradição entre controlo do défice contrabalançado com algum,controlado e bem medido, aumento [artificial] da inflação, como forma a potenciar, em particular, o investimento privado.
Por acaso, até temos em Portugal um bom exemplo de investimento privado, criado nestes moldes, que benificiou , nos finais dos anos 80 e princípio dos anos 90, com a desvalorização artificial do escudo (a dita emissão de moeda), contribuindo assim para se estabelecer em Portugal assim como criar de empregos na economia real: A Auto-Europa.
Já o mesmo não podemos dizer da privatização da EDP...
Adenda:  Em 5 anos de Eliseu, Sarkozy, um dos grandes defensores das políticas de austeridade, deu-se ao luxo de aumentar a dívida francesa em cerca de 600 mil milhões-dá uma média de 120 mil milhões de euros por ano. 

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Dupla Seguróllande

Faust Von Goethe 8 Mai 12

 

Ao deambular [hoje] por alguns blogs do sapo, constatei que a blogosfera Portuguesa é pródiga em arranjar bodes espiatórios para justificar a crise das dívidas soberanas na zona euro. 

 

Mais curioso ainda foi constatar que numa fracção de horas após a vitória de Hollande, deixou de se dizer mal de Merkel e Sarkozy-vou ter muitas saudades de usar a tag merkozy por estes lados- e passou-se a dizer mal [de uma forma lasciva] da dupla [socialista] António José Seguro e François Hollande.

 

Por isso gostaria de propor aos meus colegas de escrita, visitantes que também fazem parte da família do Blogs Sapo e demais, que de hoje em diante passem a usar [a tag] Seguróllande-já de acordo com as regras do novo Acordo Ortográfico (cai a consoante muda "h" e acentua-se o "o" para dar mais ênfase ao descontentamento)- sempre que disserem mal destes dois senhores assim como dos ideais socialistas.

 

Obrigado!

 

Adenda: Verifiquei que Rui Rocha do blogue colectivo Delito de Opinião falou em Segurollande [sem acento no "o"] mas não registou patente...

 

© nelson+faustino@http://oourico.blogs.sapo.pt 

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O grito de Sarko

Faust Von Goethe 6 Mai 12

 

Com a vitória de Hollande , irá voltar ao centro do debate o real papel do Banco Central Europeu como financiador directo dos estados-em particular, nos Estados periféricos-ao invés de se continuar com a política de financiamento directo com %LTRO aos Bancos [privados], que de certo modo o desperdiçam em negócios envolvendo activos tóxicos-como foram os casos concretos do BPP e BPN.

 

Se analisarmos os resultados das eleições francesas em paralelo com os resultados das eleições gregas, facilmente percebemos que o verdadeiros vencedores desta noite não foram os socialistas [europeus] mas a esperança daqueles que esperam ver o seu trabalho remunerado assim como os seus salários actualizados, já para não falar daqueles que estão a passar pelo flagelo do trabalho precário e desemprego.

 

Como é óbvio, não irá haver milagres mas vão haver mudanças e provavelmente, no caso de se adoptar uma moeda mais competitiva mas menos forte, alguém irá perder . Mas que perca(m)! No actual momento de crise perversa em que actualmente a Europa se encontra, torna-se mais urgente investir num simples título de dívida pública, título esse que quantifica trabalho e produção de bens e/ou serviços, do que propriamente continuar a investir por exemplo em obras de arte tais como o Grito do Munch-vendido por 160 milhões de dólares em leilão no passado dia 3 de Maio-que em nada contribuem para a economia real.

 

Leitura complementar: O Futuro do Euro por Philipp Bagus.

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Desculpas de mau cobrador

Artur de Oliveira 27 Abr 12

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Numa estratégia desesperada, Sarkozy tenta pôr as culpas da crise aos governos socialistas dos chamados PIGS´s...  O pseudo-Napoleão do século XXI e aliado da Bismarck de saias devia já saber que parte da crise deve-se ao oportunismo dos políticos e não propriamente ás ideologias e que os principais culpados estão aqui e aqui. Os cidadãos da (des)União Europeia estão cada vez mais atentos e vigilantes, felizmente e lutarão por uma Europa melhor. 

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As origens da crise mundial

Artur de Oliveira 19 Mar 12

Naomi Klein, judia canadiana e neta de um animador da Disney, Phill Klein, é uma das heroínas do século XXI. Denuncia a estratégia económica voraz dos Estados Unidos baseadas nas doutrinas de Milton Friedman e a Escola de Economia de Chicago responsável pela ascensão de Pinochet, o patrocínio a Boris Yeltsin e pelas práticas correntes de construir e manter dividocracias na América Latina e agora na Europa, fora outros crimes. A responsabilidade é dos Príncipes das Finanças que mais não são do que bancos como a Goldman Sachs e especuladores que vampirizam estados e tornam potências como suas vassalas e capatazes, tendo o lucro é o seu único credo e objectivo. O inimigo não é o capitalismo em si, mas sim a sua expressão selvagem e desregulada.Há sempre um lado negro  nas diferentes forças que movem o mundo... Este foi o menos denunciado até agora. Este documentário tem cerca de uma hora e já tem uns anos, mas é atual e vê-se como um filme, só que este mesmo filme é o da realidade em que vivemos. 

 

 

 

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Vais para Itália, Carla!

Faust Von Goethe 13 Mar 12

Perante o nacionalismo travestido do petit Nicolas para caçar votos à extrema-direita [segundo o jornal Expresso de hoje, já ultrapassou Hollande], a italiana Carla Bruni arrisca-se mesmo a ter de sair do espaço de Schengen.

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O Cherne Podre

Faust Von Goethe 27 Jan 12

"Como um peixe, a Europa está a apodrecer pela cabeça."


Wolfgang Münchau, colunista do Financial Times, em vésperas das eleições europeias de 2009.

 

Fonte: Jornal i

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A Controversa Taxa TOBIN

Faust Von Goethe 8 Jan 12

Factos a reter a propósito da controvérsia em torno da taxa TOBIN:

 

1) Wall Street e City Bank a City Londrina estão contra a implementação da taxa TOBIN sobre operações financeiras;

2) Cameron já defendeu manifestou-se totalmente contra a implementação desta taxa na última cimeira da zona euro;

 

3) Sarkozy diz que a França adoptará a taxa antes do final de Janeiro, próximo da cimeira de 30 Janeiro 2011, para dar o exemplo;

4) Merkel e Monti pretendem que a taxa seja aplicável a nível da UE em bloco e não isoladamente como a França pretende;

5)  China e os EUA estão contra a implementação desta taxa para transacções a nível mundial;


6) Esta taxa apenas tributará 0,1% sobre as operações relativas a acções e obrigações e 0,01% sobre as restantes operações financeiras.

 

 

Contas feitas, esta poderá render à União Europeia  55 mil milhões de euros ao ano, o que equivale a 70% do resgate da TROIKA a Portugal.

A esta medida ir avante, serão os maus dos bancos a ser solidários com os novos ricos do Sul e não os pobres dos alemães.

 

PS: Amanhã, o casal Merkozy deverá discutir a implementação desta medida em Berlim. Estejam atentos aos (Tele)Jornais ;).
 

 Na imagem, James Tobin, prémio nobel da Economia em 1981.



AGRADECIMENTO: Obrigado ao manuel.m por rectificar as gralhas os pontos 1) e 2) em comentário. Estes já foram corrigidos no post. 

 

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