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Blogosfera que Pica
Artur de Oliveira 27 Abr 12
O nosso colega do Ouriço, Rui Rangel irá falar sobre o assunto sem quaisquer pudores, como é seu hábito, no Forum Algarve a realizar-se já neste sábado, dia 28. Domingo, dia 29 estará presente aquele que devia ser um Chefe de Estado isento de oligarquias e defensor da verdadeira democracia por formação independente e verdadeiro agregador da sociedade civil em nome da história e dignidade das regiões nas suas epecifidades e em Portugal como nação.
Artur de Oliveira 15 Mar 12
Como foi dito aqui no Ouriço,Portugal está ao serviço do triunvirato de capatazes do eixo duplo de senhores feudais Europeus que prestam vassalagem aos Príncipes das Finanças e tudo isto como consequência directa das políticas dos oligarcas nacioniais de várias cores ideológicas apenas no rótulo. Não restam dúvidas de que estamos perante uma dependência nacional. A solução será uma transição de mentalidades valores e políticas com uma sociedade civil mais activa e reclamante dos seus direitos e deveres, e também passarmos a ver o mar no nosso horizonte uma vez mais para a redescoberta da lusosfera e quem sabe para um mundo melhor e equilibrado.
Artur de Oliveira 15 Mar 12
Mas haverá na nossa terra, atualmente, público que forme qualquer ideia do que sejam ao certo as conveniências gerais e nacionais em Portugal?
Existirá opinião portuguesa ? Consciência portuguesa?
Isto é, haverá, no ponto de vista da Pátria, um pensamento harmónico e característico de toda a coletividade portuguesa, e um sentimento, e uma vontade, homogéneos e comuns?
Haverá, em resumo, nesta hora, uma alma nacional portuguesa?
Nós constituímos, com efeito, a imagem viva do caos social e político. Temos um ponto, todavia, sobre o qual todos concordamos. É na afirmação de que não se entendem, desde ha há muito, entre si, os governados e os governantes de Portugal.
Não se entendem. Quer dizer, não se conjugam nos esforços. Não se identificam nos propósitos. Não se ligam francamente nas idealidades do espírito que movem as atividades do corpo.
Não se entendem governados e governantes. Esta é a verdade. Mas não se entendem porquê?
Repita-se pois a pergunta: existe, ou não existe, na hora de hoje, a alma nacional a portuguesa?
A existência de cidadãos Portugueses como tais, depende, primeiro que tudo, da existência da Pátria Portuguesa. Pátria primeiro, cidadãos depois.
E cidadãos unidos. Porque, se acaso se dispersam, dissolve-se a Nação. E passaria a haver apenas um bando de homens à mercê da primeira força estranha que se lembrasse de sujeitá-los e de mandá-los.
Henrique de Paiva Couceiro
“Conversas com o Povo V A Alma Nacional” em Pátria, 6 de Outubro de 1917
Artur de Oliveira 15 Mar 12
Nesta história do BPN a culpa só morre solteira se quisermos. Todos têm algumas culpas no cartório. Desde os gestores do banco, passando pelos responsáveis pela sua nacionalização duvidosa e por todos os envolvidos e suspeitos do processo (mesmo os que foram ilibados, pois sabemos as dúvidas que a Justiça cá em Portugal levanta quanto ao seu funcionamento). Mesmo aqueles que permitiram a venda do banco antes sequer de uma comissão de inquérito e em condições altamente suspeitosas, mesmo esses têm a sua quota de culpas. E são casos como este que vão apodrecendo os alicerces da política portuguesa, enegrecendo a classe dos políticos (que devia ser das mais transparentes) e contribuindo para o descrédito do Regime, e para a necessidade de uma transição para mudar de paradigma político e de mentalidade em Portugal.
Artur de Oliveira 25 Fev 12
"Ao invés do demagogo, do equilibrista, do ditador vulgar, o chefe por dever constante e não por usurpado direito, é o Rei. Êle é o governante que não pede a demissão, o que não ameaça abandonar os próprios esforços, pelo prazer-vingança de os ver caír, pois que a ruína desabaria sobre a sua casa e o seu sangue. Ainda quando os meios violentos o privam do exercício da sua função, êle afirma e mantém no destêrro o direito de cumprir o seu dever, como se o preservasse de efémeros acidentes, uma investidura sagrada. Chefe que não é de um bando, de uma clientela, de qualquer formação plutocrática: chefe natural da Nação, como da sua primeira família, expressão pessoal e vitalícia da unidade moral e política da Pátria, ponto de convergência da tradição e da revolução, o Rei não se lembra do começo das suas funções e não pode querer o fim da sua própria posteridade.
No Rei, as contradições e oposições acabam por fundir-se em identidade, porque, sobrevivendo a si mesmo pela Dinastia, ultrapassa os conflitos e os antagonismos que separam em rivalidade os outros homens.
Êle é também o limite a todas as ambições, às legítimas e mais ainda às ilegítimas; o estado personificado e vivo, com a certeza de renovar-se; o fiador mais interessado em todos os intentos de proveito e glória cívica; o julgador imparcial, sereno e clemente na moderação das penas.
O Rei é o único chefe que tem tempo e não tem vaidade ou vergonha de emendar os próprios êrros: se politicamente não morre, só pode ter interesse em corrigir-se para acertar."
Do Prólogo de Aula Régia- Hipólito Raposo em 1936
Artur de Oliveira 13 Fev 12
Artur de Oliveira 3 Fev 12
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