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O Ouriço

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Sobre Portugal e o Pós-Troika

Artur de Oliveira 12 Mar 14

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The Love Bote

Faust Von Goethe 27 Fev 14


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Idade não é problema

Jack Soifer 30 Out 13

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Hà algum tempo atrás, o Gabinete do Secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro contratou dois jovens de 21 e 22 anos para acompanhar a execução de medidas do memorando de entendimento com a troika e essa notícia gerou muitas críticas nas redes sociais.

 

Comecei trabalhar no Brasil part-time, aos 11 anos, quando o meu pai faleceu; estudava pelas manhãs, travalhava às tardes, até aos sábados. Aos 21 anos já tinha dez anos de experiência em: fundição metálica, empacotar peças em fábrica de acrílico, venda de anúncios nas Páginas Amarelas, entrevistas para estudos de mercado, lavar pratos em restaurante, e (após concluir Engª)projetos residenciais de instalações eléctricas e depois industriais. Aos 22 participei da elaboração de questionários para estudos de mercados INDUSTRIAIS e de TURISMO.


Indago qual a experiência no mundo real que estes "técnicos" têm. Se sabem os efeitos em 295mil PMEs comerciais ou 23mil PMEs industriais daquilo que a Troika pede. Se sabem como são feitos os "kickback" das transações comerciais no exterior de muitas das grandes corporações e como isto afeta o tecido empresarial luso.
Será que já viveram, longe dos pais, sem apoios, com 275 euros mensais, ao arrendar um cubículo de 1,80 x 2,80m a que chamam de quarto? Será que já estiveram na fila do Exército da Salvação para um prato de sopa numa fria noite de Inverno? Já tiveram que trabalhar uma madrugada fria numa fábrica fria, para compensar a avaria numa calandra? Já levaram um banho de óleo hidráulico de uma prensa hidráulica? Já viram um micro-empresário chorar, abraçado aos seus colaboradores, quando um banco lhe exigiu uma rotativa de volta, pois uma grande corporação atrasou imensamente o pagamento de uma factura?

Esta experiência é que vale, a idade pouco pesa.

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Mais uma vez, a austeridade conhece excepções. Despedem-se funcionários públicos (é certo que há um excesso destes trabalhadores na administração pública), mas em compensação os ministérios, associações públicas, fundações e cooperativas tiveram um boom de nomeações. É assim que os senhores do Olimpo da III República (que respondem perante um Panteão maior situado no Norte da Europa como se fossem lacaios e buscam favores, benesses e cargos custe o que custar aos cidadãos nacionais) agem em nome não da res publica, mas da res privada que é a esfera das conveniências das oligarquias político-financeiras cujos membros quais gafanhotos pululam entre cargos políticos e empresariais. 

 

O pior de tudo é que esta Ínclita Geração de ex-jotinhas que nos governam (sejam eles de esquerda ou direita, porque não há mais ideologias, mas sim conveniências não medem as consequências da más prácticas) não mede as consequências dos seus actos: as melhores mentes do país e os jovens estão a emigrar ou na eminência de o fazer, e a continuar assim só restará uma população envelhecida, solitária e... á mercê dos parasitas!

 

Só com uma sociedade civil da qual surja uma geração de políticos renovada, que prime pelo mérito e o bem estar do país, que é o território e as suas gentes, que tenha sentimento de serviço e não de servir-se acompanhada por uma chefia de estado realmente independente e a baixo custo é que poderá haver uma luz ao fundo não do túnel, mas do abismo. 

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Troikas e baldroikas

Artur de Oliveira 14 Jun 13

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A austeridade em Portugal traduziu-se num aumento desmesurado de impostos, segundo a cartilha do FMI, que conduziu à asfixia da classe média em Portugal. O actual executivo obedeceu à Troika como se fosse vassalo de um grande senhor feudal, no entanto,  só agora os governantes estão a tomar coragem para renegociar a dívida e o PR ( que se assumiu como porta-voz não oficial do governo, dizendo o que o executivo não pode dizer) quer o FMI fora da Troika a pretexto das guerras intestinas entre UE e Fundo Monetário Internacional que passam as culpas uns aos outros, sendo sempre os mesmos a pagar:a sociedade civil...

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Troika Wars

Artur de Oliveira 7 Jun 13

Primeiro, Angela Merkel e Wolfgang Schäuble criticaram Durão Barroso por ter sido incompetente por causa dos programas de ajustamento para a Grécia que deram naquilo que sabemos.  Por seu turno, o FMI fez o mea culpa, num relatório não deixando de apontar o dedo á União Europeia. A União Europeia discorda do dito relatório e diz que vai fazer o seu próprio report. Eis o que resultou de uma receita de austeridade de receita única não tendo em conta a realidade de cada país. Agora ninguém se entende e a europa empobrece...

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Antidepressivos, Austeridade e Benfica

Artur de Oliveira 28 Mai 13

A brincar, a brincar mas a crise é realmente uma oportunidade de negócio para as vendas de antidepressivos pelas farmacêuticas...  

 

 

 

 

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Portugal vs Chipre

Artur de Oliveira 4 Abr 13










O Chipre tem 22 anos para pagar empréstimo de 10 mil milhões + juros a 2,5%, enquanto que Portugal tem menos de 10 para pagar 78 mil milhões + juros a 3,55%.

Agora a Troika tem filhos e enteados?

O governo esta a espera do que para renegociar a divida?

Pelo menos Portugal nunca lavou dinheiro da creme de la creme da máfia russa. Agradeço ao meu amigo Miguel Mattos Chaves por me ter alertado quanto a este tema.

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O FMI e a Contabilidade

Jack Soifer 26 Mar 13

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Esta crise veio também pelo parco controlo da contabilidade de alguns grandes fundos. O Tribunal de Contas às vezes aponta deficiências às contas públicas. O próprio PIB é um engodo, pois custos que deveriam entrar como um mal, entram como bem. Como os de saúde; quanto mais doentes estivermos e mais caros os remédios, melhor o País?!

 

Mas também há empresas com contabilidade deficiente. É difícil um profissional insurgir-se contra quem lhe paga o salário ou avença. É o “faz o que eu quero, porque sou eu quem te paga”. O contabilista tem família e contas para saldar, precisa do trabalho.

 

Onde está o estatuto dos técnicos oficiais de contas arrojado, com uma imagem de profissionalismo e independência? Só assim poderemos relatar a real posição financeira e o desempenho de uma entidade. Criar um mecanismo de defesa dos contabilistas, na ordem dos TOC e na administração fiscal, para que estes possam denunciar situações de ilegalidade e risco, sem serem penalizados.

 

Com o Sistema de Normalização Contabilística foi desenvolvido o antigo anexo ao balanço e à demonstração de resultados. Dizem os teóricos que é uma ferramenta importante para os contabilistas, porque podem detalhar a opinião sobre as rubricas do balanço e dos resultados. Mas o anexo só serve para cumprir uma exigência legal. Consta da Informação Empresarial Simplificada, que é apenas informação para o INE e serve a métricas estatísticas. É pena que esta ferramenta não tenha força legal.

 

O FMI poderá exigir maior rigor na contabilidade pública, nas empresas públicas, até na banca. Um contabilista habituado ao rigor norte-europeu poderá lucrar aqui ainda em 2013.

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